terça-feira, 24 de julho de 2012



A EDUCAÇÃO E A MÍDIA

MÍDIA, ESCOLA E LEITURA CRÍTICA DO MUNDO
GRAÇA CALDAS

Vamos refletir sobre a tecnologia na Educação analisando de as novas tecnologias podem servir de auxílio no processo de ensino ou se atrapalham. Qual é a melhor maneira de implementar estas tecnologia dentro da sala de aula. Deveremos aproveitar o que já vem pronto ou  deveremos criar sem usar o que já está pronto?
Os percursos metodológicos entre as áreas de comunicação e educação vêm sendo trilhados há muito tempo, de forma paralela, sem que os especialistas desses campos do conhecimento consigam chegar a um denominador comum para a interface necessária no uso adequado da mídia na escola. Nas sociedades modernas, em que os meios de comunicação interferem diretamente na formação/deformação das pessoas, sejam elas crianças, jovens ou adultos, não há mais como negar a importância de pesquisas integradas entre esses dois campos de estudo para resultados mais eficazes nos procedimentos pedagógicos das escolas.
Como se dá o processo de compreensão de conteúdos programáticos nas salas de aula em face da utilização cada vez mais frequente dos recursos midiáticos? Como lidar com o conhecimento formal, necessário e indispensável à formação dos alunos, quando são permeados/atravessados pela velocidade do mundo da notícia, pela transformação do real em virtual e pela dificuldade crescente de compreensão na leitura dos textos e, consequentemente, na leitura do mundo? Em que medida a crescente utilização da mídia na escola pode melhorar ou servir como estímulo ao processo de cognição dos alunos? A sacralização da mídia como ferramenta didática contribui, de fato, para uma leitura crítica do mundo real?
Utilizar a mídia na escola é o primeiro passo para a leitura do mundo. Em contrapartida, é essencial que o exercício cotidiano no uso da mídia na sala de aula não se limite à leitura de jornais, revistas ou dos veículos eletrônicos. Para se ler o mundo a partir dos olhares dos outros, é fundamental que seus leitores aprendam antes a ler o mundo em que vivem, por meio da construção de suas próprias narrativas. Só assim será possível a construção do conhecimento, a transformação do educando em sujeito de sua própria história. A aquisição do pensamento crítico é resultado da inserção e percepção direta do aluno como agente  mobilizador na sua realidade.

De acordo com  a pesquisa de PEREIRA, Silvio da Costa – UFSC Hoje, escola, família, grupos sociais e meios de comunicação são compreendidos como importantes espaços educativos e socializadores. Isso ressalta a importância de haver, dentro das escolas, das famílias e das demais instituições sociais, espaços de reflexão a respeito do papel político, cultural e econômico das mídias. As tecnologias de informação e comunicação mudaram nossas vidas, e por isso cada vez mais pessoas têm passado a se preocupar em mudar a vida das mídias.  Embora os fanzines e jornais comunitários já fossem feitos nessa perspectiva, a  proliferação de rádios e TVs comunitárias,  sites,  blogs e o uso de espaços de compartilhamento de produções midiáticas, como o  You Tube, são sinais desta crescente necessidade de expressão
pública e apropriação do espaço midiático. Aponta também para a ampliação de alternativas à grande mídia, possibilitada pelas novas tecnologias. Por outro lado também é importante enxergar a explosão do uso de mídias para a comunicação interpessoal. Os múltiplos usos dos celulares (para troca de mensagens de texto, fotos e vídeos, além da tradicional conversa por voz já existente nos telefones fixos) e computadores (MSN,  Orkut,  e-mails, telefonia por  IP,  chats, etc.) demonstram a incorporação das novas mídias ao cardápio comunicacional dos brasileiros, em especial dos mais jovens.

O uso da multimídia na educação para a construção do conhecimento e compreensão de novas ideias e valores apresenta enormes desafios, tanto para o professor como para o aluno. Do professor, exige-se uma na análise de  seu papel nesse novo contexto. Já o aluno, precisa conscientizar-se que o uso da multimídia o ajudará na busca e construção de seu conhecimento, tornado a aprendizagem significativa, tanto para o professor como par ao aluno.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Blog e Hipertexto

Construção do BLOG e utilização de ferramenta hipertexto Depois de apresentar a ideia ao grupo de professores , ficou decidido que cada aluno estará construindo o seu blog e nele estará postando as atividades que acharem interessante, como por exemplo: 1) Trabalhos realizados pela sua equipe da sala de aula; 2) Construir textos utilizando a ferramenta hipertexto 3) Campeonatos de damas, xadrez e outros mais que a escola participar; 4) Curiosidades que chamam a atenção sobre assuntos que serão definidos em sala aula; 5) Comunicar com os professores sobre as dúvidas existentes; 6) Estudar os conteúdos postados pelos professores. Todos os endereços dos blogs serão acompanhados pelo professor responsável pela criação e só poderão postar nele após a avaliação do professor para evitar que sejam postados assuntos que não são pertinentes no momento. Acredito que desta forma evitará futuros problemas com postagens inadequadas. Cada blog será avaliado e entrará como nota de fechamento de bimestre, será analisado todas as postagens, se o aluno está realmente fazendo o uso desta ferramenta para um avanço tecnológico. O endereço do blog será trocado entre os alunos e também será impresso no jornal da escola para que todos possam acessar. Os professores da sala deverão se comunicar com os alunos através do blog incluindo atividades orientações, tirando dúvidas e outras informações que forem importantes. Neste momento os alunos estarão forçando o professor que não aceita a informática a se atualizar. Acredito que esta criação será um sucesso, pois desafiando os alunos para a criação do blog irá despertar as pessoas ao redor para a inclusão tecnológica, tanto no ambiente escolar como também no ambiente familiar e como não podia deixar de lado a comunidade em que ele está inserido.

Tecnologia na Escola

Mapa Conceitual

Ser professor é.........

Ser professor hoje em dia é ultrapassar todas as barreiras que aparecerem no dia a dia e fazer brilhar a essência de realmente ser aquela pessoa que fez o juramento de ensinar com amor e dedicação no dia da formatura, e para que isso aconteça deveremos ter uma postura diferenciada daquela que fomos formados. Hoje em dia é necessário ser um professor antenado, participativo do contexto educacional, desde projetos educacionais como também dos problemas que emperram a aprendizagem dos alunos. Temos que dar a oportunidade para o aluno falar e pedir que ele avalie o seu trabalho como professor. Agindo assim dá para ver se o caminho tá certo, se realmente ele está aprendendo, se ele está gostando da aula, o que é necessário fazer para melhor; e assim por diante. Tive uma experiência assim e foi muito bom, com as resposta deles pude verificar onde é que eu estava falhando e o que poderia fazer para melhorar.

TECNOLOGIA NA SOCIEDADE NA VIDA E NA ESCOLA

Na era da informática, cabe nós professores ficarmos atentos a tudo o que acontece com o mundo da tecnologia. Sabemos que a nossa função alem de ensinar é também de orientar nossos alunos na utilização desta ferramenta, pois a informação não está apenas no banco escolar, ela está em cada canto que exista um computador tablet, celular... etc. O dever do Professor nesta era, é de ficar atento a cada acontecimento, trazendo a tecnologia para dentro da sala de aula, pois com este recurso as aulas ficarão mais dinâmicas e teremos como nos aproximarmos mais dos alunos, uma vez que a tecnologia é a linguagem deles, é difícil pensar no jovem e não associa-lo a tecnologia. No meu ponto de vista, o texto do Juan Ignacio Pozo nos direciona para uma reflexão muito interessante onde informa que uma das metas essenciais da educação para poder atender às exigências dessa nova sociedade da aprendizagem é despertar nos alunos as capacidades de gerir o conhecimento adquirido neste mundo tecnológico, para isso, a partir das diferentes áreas do currículo é necessário desenvolver cinco tipos de capacidades para a gestão metacognitiva do conhecimento que são as competências para a aquisição de informação, competências para a interpretação da informação, competências para a análise da informação, competências para a compreensão da informação e a competências para a comunicação da informação. Termino este texto com um pensamento: O desafio atual do sistema educacional é, formar os alunos para terem autonomia na busca e na seleção de informações, na produção de conhecimentos para resolver problemas da vida e do trabalho e, principalmente, para que estejam dispostos a aprender a aprender ao longo da vida como diz os PCNs nos dentro dos seus 5 pilares da educação.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Reciclar...é o caminho


Reciclar.......

Do lixo ao luxo

Quando falar em reciclagem ainda era novidade, estes artistas já utilizavam materiais desprezados, como sobras de alumínio, papelão e plástico de pára-choques de automóveis. Hoje, os artesãos do lixo são reconhecidos por uma clientela que valoriza objetos produzidos sem agressões à natureza

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Por Kátia Melo
Revista Claudia - 08/2007

As peças belíssimas que aparecem nesta reportagem, exibidas por seus criadores, foram fabricadas com materiais que estavam a caminho do lixo. Muito antes da maré ambientalista que hoje - felizmente - varre o planeta, esses artistas já levavam a sério a lei de Lavoisier, segundo a qual, na natureza, nada se cria e nada se perde: tudo se transforma. Desde o início da carreira, eles se propuseram a missão de resgatar das caçambas e dos latões produtos que demorariam décadas ou séculos para se decompor, criando com eles objetos de desejo.
De forma original e generosa, Bia Hajnal, Nido Campolongo e as irmãs Sara Rosenberg e Anete Ring utilizam a arte para mostrar as possibilidades dos recicláveis. Copos descartáveis viram luminárias, gigantescas caixas de papelão dão origem a mesas e cadeiras firmes e confortáveis e resíduos de alumínio industrial transformam-se em charmosos candelabros.
Obter resultados requintados depende de muita pesquisa, dedicação e, principalmente, criatividade. O desafio do design sustentável sempre foi tornar atraente um produto novo que pode causar estranheza. "Um banco de papelão não afunda se eu sentar?", por exemplo, era pergunta recorrente entre os clientes de Nido Campolongo. Aos poucos, porém, surge aconsciência da importância de consumir produtos ambientalmente corretos para gerar um planeta saudável.
Se antes essas peças eram vistas como alternativas de baixo custo, hoje são valorizadas, associam-se ao que há de mais moderno e não raro conquistam espaço no mercado externo. Além do design, existe uma preocupação em melhorar a utilização desses objetos. O Brasil desponta como um dos países que mais reciclam no mundo, mas falta muito para ter a alta tecnologia a serviço da reciclagem.
Por isso, com raras exceções, ainda não é possível produzir peças desse tipo em larga escala. Mas quem sabe? Talvez, em breve, nossa casa venha a ser inteiramente decorada com o luxo do lixo.
NIDO CAMPOLONGO - O ARTISTA DO PAPELÃOEle ainda era menino quando começou a trabalhar na tipografia do pai e conheceu as inúmeras possibilidades do papel. Isso levaria o paulistano Nido Campolongo, 52 anos, a tornar-se um dos mais respeitados designers que utilizam o papelão como matéria-prima. Aos
22 anos, ainda trabalhando com o pai, Nido entrou para a faculdade de engenharia. No meio do curso, fez aulas de desenho e de gravura em metal. "Com esses estudos ea experiência na tipografia, resolvi criar peças para empresas", conta.
Karine Basilio{txtalt}
Nido Campolongo, em sua poltrona de papelão
Entre os projetos estavam agendas, pastas e embalagens, produtos sofisticados que fariam a fama da empresa que Nido tem até hoje, a Galeria do Papel. A primeira sacola da grife Forum, por exemplo, foi criada por ele. "Eu me inspirava no conceito gráfico oriental", afirma. Com as sobras das próprias criações, em 1994 o artista plástico passou a costurar e a produzir mantas de papel. Para exibilas, passou a construir suportes, que mais tarde se transformariam em móveis belos e modernos.
Como o papelão vem da celulose, extraída da madeira, é possível produzir com ele peças firmes e duráveis. Nido, então, aprimorou sua técnica de marcenaria e criou prateleiras, cadeiras e mesas. Não parou por aí. Com resíduos da indústria e argila, inventou em seu ateliê em São Paulo "tijolos" de papelão para a construção de uma oca, exposta em 2001 no Sesc de Santo André.
O desejo de Nido agora é construir uma casa ecológica totalmente habitável. Montará ainda uma gigantesca espiral no Conjunto Nacional, na avenida Paulista, em São Paulo, com inauguração prevista para este mês. A instalação permanente terá como objetivo explicar as práticas relacionadas ao lixo na capital paulista.
Apesar do sucesso, ele lembra que o começo da carreira foi bem difícil. "Muitas vezes pensei em desistir", conta. Se hoje é chamado para decorar lugares elegantes, como restaurantes no Rio de Janeiro, lojas de design em Paris e Nova York e até mesmo cenários de teatro, é por que acreditou ser possível trazer o belo para o material reciclado.
SARA ROSENBERG E ANETE RING - AS IRMÃS-PRODÍGIO
Aos 7 anos, por insistência da família, a tímida Sara resolveu encarar um concurso de estátuas na areia, na praia do Guarujá (SP).